quinta-feira, 4 de maio de 2017

Façamos um Deus a nossa imagem e semelhança?



Olá galerinha do bem e do mal, do céu e da terra, do divino e do mortal...

Série: Redações
Livro dos Espíritos: cap. I
De Deus:

     Perfeito, infinito, eterno, incriado, soberanamente justo e bom. Suprema Inteligência, Onisciência, Onipotência, Onipresença. Amor universal. Deus. Esses seriam os principais atributos divinos, conhecidos pelo homem para qualificar o Ser Supremo, sem, com isso, abrangê-Lo completamente. Esta é a visão dos espíritas, em especial, e dos cristãos e outros monoteístas, em geral, divergindo das demais religiões, politeístas, por exemplo.
     É sabido que, em todos os tempos e lugares, nas mais diferentes culturas, sempre houve um espaço notável, muitas vezes central, para as crenças que pressupunham vida além da morte, além da matéria, cultos religiosos, mentalidades espiritualistas, permeando os mais diversos cotidianos. O além, assim como Deus ou os deuses, foi pintado de muitas cores à imagem e semelhança dos respectivos povos.
        Após a vitória das academias sobre as igrejas, os cientistas, sacerdotes de nossa era, impuseram o desencanto do mundo, as verdades metrificadas, laboratoriais. Paladinos da matéria, empreenderam todos os esforços, a fim de varrer a superstição, o maravilhoso, o sobrenatural, símbolos de obscurantismo, de ignorância e atraso, próprios das eras pré-científicas. No entanto, aquele instinto do divino, que anima todos o povos, estava longe de morrer, malgrado as inúmeras tentativas de aniquilá-lo. Inclusive nas academias, ele florescia até mesmo em mentes einstenianas.

           Segundo o cap. I do Livro dos Espíritos, cientistas e politeístas confundem causa com efeito, ainda que tirem daí conclusões distintas. Orgulho e ignorância turvariam a mente humana, ao enxergarem na matéria a causa de tudo ou, nos fenômenos naturais, variadas divindades. Muito estudo, silêncio e meditação se fazem necessários, caso queiramos, ao menos, vislumbrar a verdade. Deus fala no silêncio, se mostra no vazio e a tudo preenche. Desse modo, ensinam os espíritos: “O Nada não existe”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário