Inspirado na série House of Cards
Olá
galerinha do mal, leiam as entrelinhas se puderem...
Sabe qual era meu grande sonho? Sabe? Ser
escritor, contar estórias, criar personagens, cenários, mentalidades,
complexidades, enredos. Ser capaz de encantar, prender a atenção do leitor até
o último ato. E desde que entrei no mundo virtual criei uma espécie de vício,
"one addiction" como preferem os americanos. Entende? A Internet, as
telas de computadores, celulares e tablets, as infinitas possibilidades.
Podemos ser quem quisermos, criar qualquer personagem ao gosto ou desgosto do
freguês. Mas a melhor parte é a análise, a análise dos discursos, das narrativas, de cada palavra. As
contradições, as entrelinhas, os valores.
Sou uma mente analítica. Está me
acompanhando? Adoro dar cordas e mais cordas, analisar a capacidade criativa de
cada um, cada gesto, cada passo... e quando aquele personagem sai do papel, sai
da tela? Ganha vida cara a cara, então tudo fica mais interessante. São
olhares, falas, entonações, toda uma linguagem corporal. E fica ainda mais
interessante quando incorporamos e comparamos com as redes sociais, cada
postagem.
As pessoas ingenuamente fazem o possível
para publicizar a melhor imagem de si, no entanto, um olhar apurado é capaz de
detectar facilmente cada nuance daquelas narrativas imagéticas: algumas delas
propositais, outras auto ilusórias. A visão de mundo, linhas de pensamento e ao
conhecer ao vivo, êxtase! Por exemplo; personas falando de Deus, amor, bons
dias irmãos em Cristo, namastês, muita luz, luz, luz, toda essa cantilena
religiosista de cunho publicitário: discursos com sólidas bases materialistas/narcisistas,
travestidos de uma pretensa espiritualidade. Exceções? Felizmente sempre!
A
corda vai se prolongando, formando teias, redes... até onde essa persona será
capaz de ir? Cada contradição, a capacidade de criar enredos sedutores,
persuasivos e envolventes. Pessoas inteligentes são fascinantes, não acha?
Inteligências sobrepostas, o próprio nirvana dos jogadores! Mesmo quando um
deles usa sua inteligência para os objetivos mais torpes, mais mesquinhos, algo
um tanto paradoxal. A persona foi tão longe, tão desafiadora... boa jogadora e
eu adoro jogar... atingir sensibilidades, imaginar reações, antecipar os
passos. A capacidade de se recompor diante da exposição nua e crua. Digna de
aplausos se não fosse triste. Sabe?
Conversei, interagi com todo tipo de persona
que você possa imaginar, das melhores aos piores. Se bem que as melhores
podemos considerar almas, gente, não é? Seja aqui ou no exterior. Todavia, essa
persona... especialmente intrigante. Analisar cada postagem, comparar com cada
conversa. Agora vou ensinar uma coisa, talvez inútil, enquanto personagens
encobrem sua face, mas quem sabe um dia. Existem duas possibilidades na vida.
Trabalhar para Luz e ser livre ou para as Trevas e ser escravo. Lembrando que o
melhor escravo é aquele que se considera livre. Agora vou ensinar sobre perdão.
Personas não sabem o que fazem, mesmo sabendo muito bem como fazer. Não se
percebem as maiores vítimas das teias que tecem. Não percebem as cordas
prolongando-se propositais.
Perdoar
é a capacidade de desvencilhar-se de toda negatividade direcionada a alguém.
Não significa convivência, nem amizade. Personas perigosas, trevosas devem
continuar sendo evitadas, questão de sobrevivência até. Mas a alma deixa de
sentir qualquer mágoa, raiva ou
sentimento do tipo em relação aquele pobre ego, desejando sinceramente que um
dia ele mude, melhore, evolua. A evolução pode levar séculos, milênios, porém um dia acontece. Pobre ego
ferido em seu maior valor, Orgulho, Poder! Rezo para a rápida evolução de todos, afinal deixar de evoluir é adiar a própria
felicidade. E quem não quer ser feliz?
Adeus pequena persona, obrigado por me dar essa belíssima oportunidade de tecer
as considerações finais sobre todo esse processo avaliativo... Sinceramente,
desejo muitas melhoras pra você em muitos sentidos que talvez seus obtusos sentidos
ainda não alcancem... aaah e considere deixar um like por esse frutuoso
trabalho!
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