quinta-feira, 23 de abril de 2015

Sessão Nostalgia Desmemorada 8



23 de dezembro de 2011

Muitos Sinos, Muitos Tons

Hoje a noite é Bela

     Hoje, ontem, sempre. Mesmo com nuvens, chuvas ou tempestades, as estrelas continuam a brilhar acima delas na abóboda da maior das capelas. Enxergamos pequenos, aqueles que são os grandes faróis divinos. A luz que acende o olhar e vem para acender e mostrar o amor que a gente não via. É... incrível, mas 2000 mil anos foram insuficientes para retirarmos o argueiro de nossos olhos. Por que reparas tu no argueiro do olho do próximo? Hipócrita! Liberte sua mente do que a mentira contou.
     Então é natal, a festa cristã, além das religiões. Uma noite feliz. O Deus de Amor foi representado pela mais ilustre das figuras humanas ou talvez a única nascida plenamente humana, infatigável na missão de ensinar: Ser humano é amar o ser humano, simplesmente sendo humano como Eu Sou a Paz invadindo seu coração. Contudo, assim caminha a humanidade com passos de formiga e sem vontade. Humanidade desumana, humanidade dos bacanas. Palácios de ouro erguidos sobre as misérias humanas. 
     Mas eu só quero um amor que acabe o meu sofrer. Um amor que não se acabe. Infinito como Deus, só vindo Dele mesmo. O único capaz de preencher meu infinito particular que é só mistério, não tem segredo. Venha não tenha medo. Mergulhe dentro de si para ver nascer: um novo eu, sem meus, tu ou eles, apenas nós. Um eu sem fronteiras. Com D de divino. Deus dos céus das nossas mentes, Deus das terras em nossos corações. Semeador de flores cuja beleza os olhos do corpo não podem apreciar, assim como seu inefável perfume... só no íntimo da alma o sentimos exalar. Semeei no espírito de todos essa primavera. O Amor de Deus sempre nos espera. Depois do inverno, a vida em cores, me espere Amor, nossa temporada das flores.
     Às vezes no silêncio da noite, eu fico aqui sonhando acordado, querendo um amor maior que eu. Um amor que entre na minha casa, na minha vida, mexa todas as estruturas e sare todas as feridas. Sei que meu coração bate feliz quando Te ver, porque eu sei que é amor e não peço nenhuma prova, porque eu sei que é amor. Mas quando Te vejo se não És visível? Alguma coisa acontece no meu coração... Deus invisível, Deus sem forma, seria uma mera abstração? Queria abstrair essa dúvida, queria que essa fantasia fosse eterna, que a paz vença a guerra e viver seja só festejar.
     E a vida? E a vida o que é diga lá meu irmão? Ela é a batida de um coraçãozinho. De um coração que bate por todos nós. A batida que da o tom da vida. O tom permeado pela harmonia celeste. Um canto de esperança no choro de uma criança que insiste em nascer na escuridão das grutas de nossas almas, duras como pedras. Seu olhar são dois faróis, indicando o caminho da Luz maior e nas suas mãos trás dois pequenos sinos. Bate o sino pequenino, sino de Belém, já nasceu Jesus menino para o nosso bem. Ecoa o sino nas paredes das grutas alegre a cantar. As pedras viram cristais transparentes, e ao olhar o céu, vislumbramos nosso Lar.

FELIZ NATAL! HO! HO! HO!

     A LIÇÃO DO BOM VELHINHO FOI A DOAÇÃO DE SI PELO OUTRO, SEGUINDO O EXEMPLO DO MESTRE NAZARENO! LEMBREMOS DISSO ANTES DO ATO, POR VEZES MECÂNICO, DE COMPRAR OS PRESENTES!

ATÉ O PRÓXIMO POST! JINGLE BELLS!

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